Marketing viral ou
publicidade viral são técnicas de marketing que tentam explorar redes sociais
pré-existentes para produzir aumentos em conhecimento de marca, com processos
parecidos com o de uma epidemia; uma doença.
Inicilamente,
marketing viral era a prática de vários serviços livres de email de adicionar
publicidade às mensagens que saem de seus usuários, ao alcançar um usuário
suscetível, esse usuário será infectado e reenviará o email a outras pessoas
suscetíveis, infectando-as também.
O marketing viral
pode ser utilizado também para descrever alguns tipos de campanhas de marketing
baseadas na internet, incluindo o uso de blogs, de sites, e de várias outras
formas para criar o rumor de um novo produto ou serviço. O termo publicidade
viral se refere à ideia de que as pessoas passarão e compartilharão conteúdos
divertidos.
Muitas vezes, a
técnica de marketing viral é patrocinada por uma marca, que busca construir
conhecimento de um produto ou serviço, e para isso usam várias ferramentas como
videoclipes, jogos em flash, imagens, textos, e etc.
Marketing
Viral é um dos termos mais usados quando falamos em eMarketing.
Uma das
maiores forças da Internet é a comunicação individual entre um internauta e
outro, o chamado boca-a-boca.
Como a comunicação na internet é muito rápida e as redes sociais criam
volumosas redes de relacionamento, o efeito
boca-a-boca foi potencializado.
Na
internet, esse efeito de espalhar uma mensagem por meio do boca-a-boca, com o
envio de uma mensagem de uma pessoa a outra, cria uma corrente que espalha a
comunicação por milhares ou milhões de pessoas sem muito esforço. Isso é
chamado de marketing
viral, pois se assemelha ao que acontece com um vírus.
O marketing viral é o
uso desse efeito para transmitir uma mensagem de marketing e, embora esteja
baseado em um dos mais fortes conceitos da Internet, o relacionamento, ele
ainda é pouco usado pelas empresas.
Criar uma
campanha ou uma estratégia
de marketing viral requer criatividade e entendimento do ser
humano e suas necessidades básicas. Talvez seja por isso que ainda poucas
empresas utilizam marketing
viral em suas estratégias. Mas você não pode desconsiderar essa
ferramenta, que eleva o marketing
do boca-a-boca a um nível nunca antes imaginado.
Como muito
se diz, a melhor propaganda é o boca-a-boca. Então, você precisa saber que é
possível fazê-lo na Internet de forma ágil e muito eficiente. Você precisa
saber que essa é uma grande força na Internet, e que muitas marcas e empresas
estão sendo construídas ou prejudicadas pelo efeito viral da comunicação on-line.
Pense nisso.
Fonte: A Bíblia do Marketing Digital / Cláudio Torres
Marketing viral é
estratégia arriscada
Revelação de vídeo de amor era campanha viral da
Nokia e causou polêmica na internet; conheça casos mal-sucedidos que geraram
repercussão negativa na rede.
A revelação de que o vídeo "Perdi meu amor
na balada" era, na verdade, uma campanha viral lançada pela Nokia, acabou
com o mistério em torno da história de Daniel Alcântara, um jovem que
procurava desesperadamente pela garota que havia conhecido em uma casa noturna.
Mas apesar de a história de amor mais falada na internet na última semana ter
tido um final feliz, muitos corações ficaram partidos.
Enquanto parte dos internautas elogiou e considerou
a campanha divertida, outra manifestou indignação. Nas redes sociais, houve
quem dissesse estar se sentindo enganado. Na página oficial da campanha no Facebook, as opiniões estão divididas. E no
YouTube, onde é possível avaliar o vídeo, a revelação de que se tratava de uma
estratégia de marketing gerou resposta negativa do público. Enquanto no
primeiro vídeo, antes de a campanha ser revelada, 3.672 mil pessoas disseram
ter gostado e 1.012 disseram o contrário; no segundo, divulgado ontem, esse
cenário se inverteu. Até as 16h30 desta quarta-feira (18/07), 2.116 pessoas
disseram não gostar do filme, enquanto apenas 651 gostaram.
O resultado, porém, não é visto como negativo pela
Nokia. "Nesse momento nós comemoramos o sucesso absoluto da campanha,
porque sete dias depois de ser publicado, o primeiro vídeo registrava quase 800
mil visitas no YouTube, e são poucas campanhas que conseguem mobilizar tanta
gente. Nós já esperávamos que houvesse uma polarização porque algumas pessoas
queriam um final feliz e outras, não", diz a diretora de marketing da
empresa, Flávia Molina. "Isso acontece também na vida real. Nem todas as
histórias de amor têm final feliz", diz.
Fazer uma campanha viral, no entanto, "é
assumir um risco", afirma o coordenador do MBA de gestão de marcas da
Trevisan Escola de Negócios, Marcos Hiller. Justamente pelo fato de o resultado
ser imprevisível, as marcas precisam estar preparadas para que a campanha não
se torne 'um tiro no pé' e acabe gerando um retorno negativo ou aquém do
esperado.
"As empresas precisam se preocupar mais com a
construção da marca. Esse tipo de ação gera 'likes' no Facebook, mas gera pouco
retorno em vendas. A pergunta não deve ser quantos acessos teve o vídeo, mas o
quanto de market share de fato todo esse barulho vai gerar", diz.
Para ele, o marketing viral só é válido se estiver
associado a uma estratégia maior de posicionamento do negócio e fizer parte da
cultura da empresa. "O foco deve estar voltado para a construção da marca
de forma consistente, no longo prazo, e não em uma campanha. Na era da
informação, a ordem é fazer barulho. Mas são poucas as coisas que de fato não
são esquecidas pelas pessoas no dia seguinte", argumenta.
Cases de insucesso
O vídeo criado pela Nokia é apenas o capítulo mais recente de uma história que tem se prolongado desde a criação das chamadas campanhas virais na internet. Algumas empresas tentaram embarcar no sucesso instantâneo que uma ação pode fazer nas redes sociais, arriscaram demais e acabaram com reações e opiniões negativas por parte do público. A Época NEGÓCIOS separou três histórias para você relembrar.
O vídeo criado pela Nokia é apenas o capítulo mais recente de uma história que tem se prolongado desde a criação das chamadas campanhas virais na internet. Algumas empresas tentaram embarcar no sucesso instantâneo que uma ação pode fazer nas redes sociais, arriscaram demais e acabaram com reações e opiniões negativas por parte do público. A Época NEGÓCIOS separou três histórias para você relembrar.
1 - Com o Corinthians na decisão da Copa Santander Libertadores, que venceria na semana em questão, a Nike decidiu provocar torcedores rivais na internet. Escreveu uma carta endereçada a todos os "anti-corintianos", aqueles fãs de outras equipes que não queriam ver o adversário campeão da competição continental.
"Não adianta disfarçar. Sabemos que você
assiste aos nossos jogos. Escutamos os seus gritos e seus rojões quando
perdemos. Você acha que torce para um time, mas não. Você é parte de uma
torcida sem nome, sem bandeira, sem grito. Uma torcida sem time que não entende
este bando de loucos", dizia um trecho do comunicado divulgado na página
da marca no Facebook.
A ação agradou os torcedores do Corinthians, do
qual é fornecedora de materiais esportivos há vários anos, mas deixou uma
sensação ruim, principalmente, porque fez uma ação parecida na Argentina. Como
também é parceira do Boca Juniors, rival corintiano na final da Libertadores, a
Nike fez ação similar no país vizinho para instigar a torcida. Ou seja, torceu
para os dois lados.
E, vale lembrar, no Brasil a empresa também é
parceira do Santos, do Coritiba, do Internacional e do Bahia. Muitos torcedores
dessas e de outras equipes, no próprio Facebook, disseram na ocasião que não
comprariam mais produtos da marca.
Halls
(Foto: Reprodução / Internet)
2 - A Halls, marca de balas, extrapolou ao tentar
se aproximar de um público mais jovem no Facebook. Em abril de 2012, a empresa
inseriu em sua página um anúncio com os dizeres: "Pegaria muito a mulher
do meu amigo...". A ideia repercutiu, ou viralizou, no termo mais adequado
à era digital, mas pegou mal.
Foram cerca de 500 comentários feitos por
consumidores na mesma página da imagem. "O anúncio é muito semelhante à
equipe de marketing da Halls. Um completo lixo. Parabéns, vocês são sem graça e
têm criadores de dez anos", escreveu um dos seguidores. As reações do
público seguiram a mesma linha, mas é claro que vários foram muito menos
educados.
3 - A ação é mais antiga, datada de maio de 2008, mas
também ensina sobre os limites que uma campanha viral deve ter. Na tentativa de
fazer um comercial com estilo de "pegadinha", um modelo que fez
sucesso na televisão brasileira, a Cia Athletica, rede de academias,
pediu à agência de publicidade DM9DDB fizesse uma brincadeira envolvendo
a Lei Cidade Limpa, instituída em São Paulo pelo prefeito Gilberto Kassab.
A legislação limitou o tamanho que publicidade
externa poderia ter na capital paulista. Com essa informação, a empresa vestiu
atores de funcionários da prefeitura e fez com que eles parassem pessoas nas
ruas que estivessem acima do peso. Os suspostos fiscais mediam o tamanho de
estampas nas camisas dessas pessoas e diziam que iriam multá-los por
"publicidade externa". No fim, a rede de academias avisava para ficar
em forma.
Irritadíssimos com o tratamento dado aos gordinhos,
blogueiros reclamaram tanto na internet que a ação foi tirada do ar dias depois
de ter ido ao ar. A DM9DDB teve de se desculpar publicamente por ter sido mal
interpretada. "Jamais foi nossa intenção causar qualquer tipo de
constrangimento", escreveu em comunicado na época. Intenção e repercussão,
porém, na internet, nem sempre combinam.
ATIVIDADE:
APÓS A LEITURA DO
TEXTO, PESQUISE NA INTERNET OUTRAS AÇÕES DE MARKETING VIRAL REALIZADAS PELAS
EMPRESAS NO BRASIL E NO MUNDO. ESSAS AÇÕES PODEM SER POSITIVAS OU NEGATIVAS.
Um exemplo de marketing viral bem interessante foi efetuado pela Coca-Cola .Realizado em Sidney, na Austrália, uma divertida e criativa interação com o público através da campanha “Share a Coke”, no qual os usuários podiam enviar um SMS com o nome desejado, que aparecia no lugar da marca junto com “Share a coke with…” (Dividir uma Coca com…”) e ainda compartilhar nas Redes Sociais através de um gigantesco outdoor interativo.(Regiane Batista)
ResponderExcluirOs bordões lançados, como por exemplo: ''Não é net, mas é tipo Net'', acabam se tornando um markerting viral. Cito então, essa propaganda criada pela Net, que acabou se tornando muito conhecida, por ter essa frase repetida quase sempre.
ResponderExcluirOtto Henrique
Um exemplo marketing viral é a campanha do Itau (banco brasileiro) em que eles utilizam um personagem de um vídeo já de sucesso na rede, para digamos ser o garoto propaganda do Internet banking, assim mais uma campanha bem sucedida.
ResponderExcluirOnde o garoto brinca com o estrato da conta, rascando e rindo.
em anexo o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=p9Z9n0I8Dfo&feature=player_embedded
(Ieda Tozzi)
Temos como exemplo o Hotmail, da Microsoft. Ao enviar um email, no final do texto existe uma assinatura escrita "Use Hotmail, é grátis". Todas as pessoas gostam de tudo que é gratuito, portanto trazem novos amigos e assim a empresa ganha novos clientes. A técnica permite o nome da empresa espalhar-se rapidamente.
ResponderExcluir(Maiara Menezes Lopes)
Um exemplo de marketing Viral foi o realizado pela A T- Mobile uma das principais operadoras de telefonia celular da Europa. No final do mês de Abril ela enviou um SMS à diversos de seus clientes dizendo apenas para eles irem à Trafalgar Square em Londres um certo dia, num certo horário. 13.500 pessoas foram a praça, um dos pontos turísticos de Londres. Ao chegarem as pessoas recebiam um microfone sem fio e de repente a música “Hey Jude”, dos Beatles, começou a tocar nos alto-falantes e sua letra a passar em um grande telão. Surgiu então um enorme karaokê de 13.500 vozes. Conforme as pessoas iam aparecendo no telão seus microfones ganhavam destaque.http://www.youtube.com/watch?v=orukqxeWmM0.(Jéssica Marcolino Polveiro)
ResponderExcluirA empresa Avon criou um tipo de marketing viral com a linha de maquiagem,o mais novo comercial da TV , com as plavras TELEPATIA, TRANSFORMAÇÃO, HIPNOSE e MAGNETISMO, demostra que usando a maquiagem você atrairá olhares e chamará atenção por onde passar.Por isso compre maquiagem Avon.
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=YWIt_NOPvMY
Natália Chiaratto
Um bom exemplo de Marketing Viral, é o produzido pela empresa Nissan, dos pôneis malditos.
ResponderExcluirVisto por alguns como um vídeo muito engraçado, criativo e moderno, acarretou diversas criticas, e foi visto de forma negativa por outras pessoas, tanto pela música, quanto pela mensagem.
Alguns exemplos das críticas podem serem vistas no site abaixo:
http://www.vrum.com.br/app/301,19/2011/08/04/interna_noticias,44271/propaganda-da-nissan-poneis-malditos-sera-investigada-pelo-conar.shtml
Como citado acima a empresa tem que estar preparada para agradar ou não o público. Nem sempre o efeito será positivo.
Mas a propaganda teve uma grande repercurssão na internet, fazendo com que a marca fosse bem divulgada.
Comentário acima : Gabriela Talarico
ResponderExcluirUm exemplo de marketing viral, é o vídeo do coreano dançando psy,não é marketing diretamente ligado a uma empresa, para esse cantor coreano foi de grande importância positiva, pois o vídeo uma vez lançado, repercutiu pela internet, e onde passamos vemos o pessoal imitando ou escutando a musica dele. É um ponto positivo para o cantor e a gravadora, que é uma empresa, pois através deste a fama do cantor coreano veio a dar uma alavancada na sua carreira profissional.Segue á frente o link do vídeo no youtube. http://www.youtube.com/watch?v=lKkMDEVOmE0
ResponderExcluirConsiderando o pode do boca a boca, um exemplo bem simples ligado ao marketing viral pode-se ser as cartinhas de desenhos como "pokemon", onde as crianças assistem o desenho e depois compram as cartas, com isso vai falando de criança em criança que existem as tais cartas e como o jogo delas funcionam, causando uma febre e valorizando o desenho na Tv.
ResponderExcluirDiego A. da Silva