Na
concorrência entre as empresas a vantagem competitiva é fundamental para na
definição do sucesso, para isso as empresas de diversos segmentos a estabelecerem
novas ferramentas para atrair e chamar a atenção de seus consumidores. O
marketing esportivo vem destacando-se como uma oportunidade de conquistas e
manutenção de clientes, objetivando o incremento das vendas (CORRÊA, CAMPOS,
2008).
O
esporte, como negócio, hoje é encarado com seriedade, pois tem um prestigio que
advém da imagem e da reputação que o mesmo proporciona tanto ao atleta como a
empresa. A indústria esportiva mundial movimenta bilhões de dólares anualmente,
e o segmento esportivo é amplo e complexo, tendo em vista que existem mais de
140 modalidades esportivas sendo praticada em todo o mundo. (CALADO, 2007)
“O
esporte ao redor do mundo e em diferentes épocas já provou ser muito diferente
de qualquer outra atividade de entretenimento”. (MELO NETO, 2000, p. 45)
O Brasil
é o quinto maior mercado esportivo do mundo devido à crescente participação na
mídia, nos negócios, na economia e principalmente, no lazer das pessoas no
tocante ao setor esportivo. Nesse contexto, o marketing esportivo apresenta-se
como ferramenta de comunicação com clientes, prospects, colaboradores e
comunidade que utiliza o esporte como forma de contato com o target ligado
à emoção e à paixão. (GREGORIO, 2008)
Atualmente
já é visto e principalmente utilizado como “alternativa por diferentes empresas
que desejam alcançar seu consumidor nos momentos que estes estão praticando,
vendo ou se informando sobre seu esporte favorito”. (CORRÊA, CAMPOS, 2008, p.
4)
A
utilização de marketing junto ao esporte envolve o incentivo à realização de
transações que se interrelacionam, tendo como centro o esporte e seus atores.
Estes, por sua vez, procuram relacionar-se, de um lado, com empresas
investidoras - voltadas tanto para o fomento à geração de um produto no terreno
esportivo quanto para a obtenção de resultados junto ao público - e, de outro,
com o próprio público - interessado em consumir eventos e produtos do esporte
em si e, consequentemente, sensível às mensagens daquelas organizações que
demonstram uma clara identidade com suas preferências. (TEITELBAUM, 1997, p. 13)
Desta
forma, este artigo objetiva verificar os benefícios que o marketing esportivo
pode trazer às empresas, para isso fundamenta-se na seguinte pergunta problema:
Qual a
importância do marketing esportivo para as empresas?
Através
da revisão da literatura, o artigo define marketing esportivo e mostra seus
objetivos e vantagens, além de descrever sua evolução histórica, características
e apresentar números e casos de sucesso.
MARKETING
ESPORTIVO
Marketing
esportivo é “o conjunto de ações voltadas á pratica e a divulgação de
modalidades esportivas, clubes e associações, seja pela promoção de eventos e torneios
ou através do patrocínio de equipes e clubes esportivos”. (STOTLAR; DUALIB,
2005, p. 21)
De forma
geral o marketing esportivo não passava de contratação de um atleta para
divulgação de um produto. O esporte vem sendo usado para lançar novos produtos
e aumentar a empatia do consumidor em relação a uma empresa, até mesmo para
minar a liderança regional de uma marca. No princípio os objetivos eram apenas
institucionais. À medida que os resultados da estratégia foram aparecendo
através do fortalecimento da imagem da empresa, novos caminhos vêm sendo
descobertos. (MELO NETO; CARVALHO, 2006)
O
marketing esportivo refere-se à aplicação específica dos princípios e processos
do marketing a produtos de esporte (times, ligas, eventos entre outros) e aos
produtos não esportivos mas que tem associação com o esporte (bebidas, serviços
de telefone de longa distância e outros). (STOTLAR; DUALIB, 2005)
A origem
do marketing esportivo data do início do século XIX, mas tornou-se mais
conhecido quando “em 1921 a Hillerich & Bradsby (H&B), fabricante do
taco de beisebol Louisville Slugger implementou um plano de marketing e se
tornou líder na produção de tacos de beisebol”. (PITTS, 2002, p. 49)
As
primeiras ações do marketing esportivo ocorreram na década de 30, tendo como
produto o cigarro e o evento esportivo, o turfe - Grande Prêmio Ascot (Inglaterra)
– utilizando o nome do evento para divulgar o produto, além de impressa a
figura de um cavalo nas embalagens de cigarro. (SACCHETTIN, 2009)
No
exterior, o marketing esportivo surgiu como uma válvula de escape das severas
restrições à publicidade do cigarro e da bebida alcoólica impostas nos Estados
Unidos e em alguns países da Europa. A primeira iniciativa de patrocínio para o
futebol ocorreu na Itália, em 1952, quando a Stock, marca de bebidas muito conhecida
na época, teve a idéia de divulgar sua marca nos estádios italianos. Para isso
pagou a cada clube uma cota de 30 mil dólares, o que representava uma boa quantia
para a época. (CORRÊA, CAMPOS, 2008).
É válido
ressaltar que o marketing esportivo só não foi incrementado há mais tempo no
futebol, porque a Federação Internacional de Futebol (FIFA) não permitia
que as equipes
tivessem nenhum tipo de publicidade nas camisas, com exceção apenas para a
marca do fabricante, mas de forma bem discreta. (CORRÊA, CAMPOS, 2008)
As
primeiras grandes negociações entre empresas ocorreram de uma forma que seria
pouco usada hoje, onde seriam poucas as empresas que disponibilizariam de
capital o suficiente para comprar um clube ou a marca de um clube, se levar em consideração
que junto com o clube, se este fosse de grande projeção o que haveria de mais
relevante com relação ao seu preço, seria toda a sua historia e sua torcida, que
na grande maioria das vezes vem formada por apaixonados. Em 1979 na Itália o
Perugia recebe 250 mil dólares do pastifício Ponte, transformando o seu nome em
marca de materiais esportivos, onde passou assim a estampá-lo em sua camiseta. (CORRÊA,
CAMPOS, 2008)
Alguns
anos mais tarde na Alemanha, o tradicional laboratório Bayer passou a divulgar
sua marca depois de adquirir os times de futebol Leverkusen e Uerdigen. Na Holanda
encontra-se a mesma tática sendo usada pela Philips, onde a mesma comprou a
maioria das ações do Eindhoven, que passou a se chamar União Esportiva Philips,
ou mais conhecido como PSV Eindhoven. (CORRÊA, CAMPOS,
2008).
Na
América do Sul, iniciado pelo Brasil, as primeiras tentativas de associar o marketing
esportivo ao esporte ocorreram no mesmo período em que o marketing moderno
ganhava projeção, em razão de uma política de progresso implantada pelo governo
Juscelino Kubistsckek, nos anos 50, onde fora lançado um programa de governo
que era denominado 50 anos em 5. A economia brasileira passou a viver uma nova
fase. Grandes Organizações começaram a operar no país, motivadas pelo novo
Brasil que JK prometeu com seu plano de metas. A primeira estratégia de marketing
esportivo de que se tem registro, foi também nos anos de 1930, em uma corrida
de automóveis no Rio de Janeiro, onde um dos automóveis pilotado pelo Barão de
Tefé levava a marca da cerveja Caracu. (SACCHETTIN, 2009)
Porém,
foi nas décadas de 1960-70 que acontece a grande explosão do marketing
esportivo, com o advento das transmissões esportivas pela televisão, como
olimpíadas, copa do mundo de futebol, corrida de fórmula 1 entre outros. A partir
daí, os grandes grupos empresariais passaram a enxergar nessa forma de comunicação,
a possibilidade de divulgarem em grande escala – em massa – seus
produtos,
e ao mesmo tempo, aliarem sua marca a uma imagem de saúde, bem estar e vitórias
que o esporte traz. (SACCHETTIN, 2009)
Entre os
anos 70 e 80, no Brasil, o esporte brasileiro começou a despertar interesse da
juventude, fazendo com que a mídia intensificasse sua divulgação, aproveitando-se
de novos talentos, dando origem assim ao marketing esportivo. A partir daí, o
marketing esportivo evoluiu de maneira tão rápida, que pode-se dizer que
economia mundial foi quem mais perdeu em não trabalhar esta ferramenta de marketing
de maneira, mais profissional, antes nos anos 80. (CORRÊA, CAMPOS,
2008)
Alguns
historiadores argumentam que atletas, patrocinadores e comentaristas têm estado
em evidência no esporte desde os festivais da Grécia antiga. Mas no Brasil até
1970 somente o futebol, ocupava espaço na mídia, o que caracterizou ainda mais
isso foi à conquista do tricampeonato mundial, onde começaram a surgir empresas
utilizando técnicas de merchandising nos uniformes das equipes. (CORRÊA,
CAMPOS, 2008)
Nos
últimos tempos, o brasileiro tem praticado mais esportes, ou algum tipo de
atividade física. Esta mudança de hábitos serviu como diretriz para os empresários
que querem investir no esporte como forma de buscar novos mercados, atingir um
público-alvo, ou mesmo trabalhar sua marca junto aos consumidores ou futuros
consumidores. (CORRÊA, CAMPOS, 2008)
Objetivos e vantagens do marketing esportivo
Os
objetivos do marketing esportivo visam aumentar o reconhecimento público,
reforçar a imagem corporativa, estabelecer identificação com segmentos específicos
do mercado, combater ou antecipar-se a ações da concorrência, envolver a
empresa com a comunidade, conferir credibilidade ao produto com a associação à
qualidade e emoção do evento. (BERTOLDO, 2004). O marketing esportivo também
tem por objetivo avaliar o mercado, os concorrentes e consumidores; desenvolver
estratégias e táticas promocionais; fortalecer a marca e a imagem da empresa
e/ou produtos; planejar o uso da mídia para obter retorno espontâneo; além de
abrir e conquistar novos mercados e usar a comunicação como ferramenta
estratégica. (CALADO, 2007).
As
vantagens do marketing esportivo relacionam projeção da marca, simpatia junto
ao público e à mídia, visual direto do produto, sem custos, rejuvenescimento da
imagem da empresa e venda de produtos com a marca da equipe e do patrocinador. (BERTOLDO,
2004)
Natureza e característica do marketing esportivo
O que
motivou grandes empresas a investirem no esporte foi o espaço que a mídia em
geral reservou para a divulgação dos eventos em virtude do sucesso obtido em
grandes competições nacionais e internacionais e o retorno institucional e de
vendas que eles traziam. (CORRÊA; CAMPOS, 2008)
Uma das
grandes características do marketing esportivo é o envolvimento de eventos,
times, contratos de endorsement (testemunhal de atletas), ligas e compra
de espaços de mídia em eventos esportivos. O marketing esportivo desempenha muito
bem sua função como um "lembrete" de qualidade, sem, contudo, impor
sua venda, uma vez que ao fazer-se lembrar, ele está lhe dando uma opção de
nome no mercado cabendo, portanto, a empresa (marca) investir também na
propaganda
com uma
ação significativa, explicando quais são os seus produtos e para que se
destinam. (PITTS, 2002, p. 56)
O
marketing esportivo é um segmento do marketing que compõe o tradicional mix de
marketing, ou seja: produto, preço, promoção e ponto de venda. (CALADO, 2007)
Esse mix
de marketing esportivo são compostos por cliente do serviço de esporte
(indivíduos, corporações, jogadores e investidores), produto esportivo (jogos, eventos,
competições, regras, merchandise e uniformes), preço do esporte (emissão
de ingressos, tempo gasto, despesas de mídia e receita com merchandise),
promoção esportiva (patrocínio, publicidade, promoções de vendas e investimento
corporativo) e ponto-de-venda ou distribuição esportiva (cobertura de mídia, estágios,
emissão de ingressos e viagem). (SACCHETTIN, 2009)
A
avaliação constante do mercado e suas variáveis políticas, econômicas, ambientais
entre outras. (CALADO, 2007)
Nesse
novo segmento no mercado destaca-se o marketing promocional que atua na
dimensão institucional de uma marca ou empresa, o mesmo pode ser caracterizado
também como merchandising. Esta característica de merchandising, ou
seja, de publicidade não tão explícita, é um dos grandes pontos positivos do marketing
esportivo já que o produto não aparece para o consumidor sob forma explicita de
venda. O produto, neste caso, faz parte do ambiente e não rouba a cena do foco
principal que é o evento esportivo em si. (CALADO, 2007)
Considerado
uma estratégia dentro de um planejamento, o marketing esportivo utiliza o
esporte para atingir suas metas. (AFIF, 2000)
Existem
diversos tipos de ações que podem ser realizados com o objetivo de atingir
metas. Os agentes desses processos são as empresas que investem em busca de
algum tipo de retorno, as agencias promotoras de eventos, as organizações de
marketing esportivo, que atuam em nichos de mercado, os clubes, as federações
esportivas e os atletas. (CORRÊA; CAMPOS, 2008)
As
empresas sabem que a união da marca com o esporte gera resultados extremamente
positivos para sua imagem. Onde ao inserir sua marca na camisa de uma equipe ou
mesmo patrocinar um atleta a empresa passa a ter uma relação de cumplicidade
com a performance esportiva, recebendo toda a credibilidade obtida pela equipe
ou pelo atleta, essa transferência ocorre pela percepção que o público tem da
marca. Assim pessoas que até então poderiam ter uma relação passiva ou indiferente
com a marca, passam a nutrir um novo sentimento ao receber no subconsciente uma
mensagem altamente positiva de credibilidade que além de tocar num ponto
emocional, transmite imagem de força, saúde e jovialidade. (CORRÊA; CAMPOS,
2008)
A empresa
atingirá uma de suas metas com o aumento da parcela de lembrança dos
consumidores em um primeiro momento, o que também poderá refletir no aumento
das vendas do produto em uma segunda etapa, pode-se ressaltar então a
importância que um jogador ou atleta representa dentro de uma estratégia, onde
se o seu comportamento não for adequado, o patrocinador poderá ter sua imagem
afetada, mesmo que indiretamente. (MELO NETO; CARVALHO, 2006)
Um
exemplo da relação às consequências que o mau comportamento pode trazer para
empresa, pode-se ressaltar um dos casos mais clássicos, que aconteceu em abril
de 1995. Onde depois do jogo entre Palmeiras x Portuguesa, o ex-zagueiro palmeirense
Tonhão chutou e pisou na camisa do clube lusitano, onde a maior parte da
torcida se encontra a colônia portuguesa. Isso foi o suficiente para que um dos
diretores da Portuguesa, que por uma dessas coincidências da vida é também o diretor
do sindicato dos panificadores de São Paulo, propusesse um boicote aos produtos
da Parmalat, patrocinador do time palmeirense. A polêmica só não foi mais adiante
porque José Carlos Brunoro, diretor de esportes da multinacional na época, se
apressou em pedir mil desculpas publicamente nos maiores meios de comunicação.
(MELO NETO; CARVALHO, 2006).
Em uma
pesquisa realizada pela empresa Market Analysis, três das cinco empresas mais
lembradas por consumidores no esporte são estatais. Em levantamento realizado
em todo o mundo, as cinco empresas mais lembradas eram multinacionais. Para o
diretor-geral da pesquisa, Fabián Echegaray, em entrevista à revista Máquina do
Esporte, essa é a principal diferença entre o Brasil e o mundo.
Além
disso, ele afirma que o futebol é um esporte que está saturado em patrocínio, enquanto
outros, na visão dos entrevistados, carecem de investimento, como atletismo,
natação e artes marciais. (ALMEIDA;
NUNES; MARCHI JÚNIOR, 2008)
No Brasil,
as empresas privadas só começaram a perceber a força do marketing esportivo na
década de 80, embora o verdadeiro impulso só tenha acontecido mesmo nos anos
90, com a Parmalat patrocinando o time do Palmeiras e com o Corinthians
recebendo apoio do grupo Excell. (AFIF, 2000)
Mantendo
as devidas proporções, o investimento em marketing esportivo no Brasil é três
vezes menor que na Alemanha e no Japão. A principal mídia utilizada no Brasil é
a televisão, que abocanha 48% de toda a verba do marketing esportivo. As
campanhas publicitárias não podem utilizar apenas a televisão, que é muito
cara; portanto, há bastante espaço para a mídia impressa e o rádio. (AFIF,
2000)
Poucas
empresas investem sistematicamente no marketing esportivo. São mesmo os grandes
eventos, com grande público, que atraem a atenção dos empresários. E, portanto,
o esporte, em outras modalidades que não o futebol, acaba sem incentivo, o que
acarreta a falta de resultados mais significativos.
É uma
bola de neve: a iniciativa privada não investe, o atleta não tem como se
aperfeiçoar; o atleta não consegue resultados porque não tem recursos
financeiros. O resultado: Daniele Hipólito, Popó, Guga, Gustavo Borges e tantos
outros nomes que, hoje, a gente conhece bem são verdadeiros heróis da
resistência. (AFIF, 2000, p. 41)
Dentre as
poucas empresas que investem no marketing esportivo está a Nextel que ganha
espaço no cenário automobilístico, patrocinando a Stock Car. A empresa
desenvolveu uma estratégia que permite um posicionamento dominante quanto à
marca, além de usar atletas como garoto-propaganda em comerciais de TV, como o
piloto Cacá Bueno. (TERRA, 2008)
Com
presença forte na mídia, a Nextel percebeu que o marketing esportivo poderia
funcionar como complemento para a estratégia de reposicionamento. “O esporte
quebra as barreiras do mercado corporativo e atinge o indivíduo. Além disso, existe
uma maior aproximação do público-alvo”, aponta Fabio Toledo (foto), Gerente de
Marketing da Nextel. (TERRA, 2008)
Das principais
marcas e empresas que envolvem o marketing esportivo no país, Petrobras e Rede
Globo aparecem com destaque para o público. Recentemente, a estatal brasileira
patrocinou uma superprodução de cinema em Hollywood e inseriu a marca em
diversos momentos do filme Speed Racer. (TERRA, 2008)
Além
disso, a Petrobrás está presente há mais de vinte anos na camisa do Flamengo, o
que também gera uma visibilidade grande por parte do público. Líder absoluta em
audiência de esportes no Brasil, a Rede Globo transmite a Fórmula 1 há mais de
30 anos, além de ter jogos de futebol toda a semana, durante o ano inteiro.
Investimento
em velocidade atrai público (TERRA, 2008) Com o tema “Gasolina Petrobras.
Testada nas pistas. Aprovadas por você” foi trabalhado como um grande marco no
plano de comunicação da Petrobrás. Como patrocinadora da equipe AT&T
Willians de Fórmula 1, a empresa reforçou ao mercado consumidor a importância
do investimento na F-1 como laboratório que atesta a qualidade dos produtos
Petrobras e ainda usou a campanha como vitrine do biocombustível para o mundo.
(OLIVEIRA, 2009)
Dando
continuidade ao programa que começou no Pan de 2007, a Samsung aumentou a
relação emocional do mercado consumidor com a marca. (OLIVEIRA, 2009)
Com ações
de B2B, a assessoria de imprensa e pontos-de-venda, a Samsung conseguiu um
resultado fantástico. Com o time Medalha Azul a empresa registrou um aumento de
256% na comercialização da linha de áudio e vídeo e em relação ao retorno de
mídia espontânea, houve 18,7 mil horas de exposição da marca em mídia eletrônica,
8,5 mil páginas em mídia impressa, média de 5 aparições diárias nos principais
veículos de comunicação. (OLIVEIRA, 2009)
Com o
conceito de superação a Unimed Brasil, atual parceira do Comitê Paraolímpico
Brasileiro, patrocinou as transmissões das Paraolimpíadas na Sport TV, com o
objetivo de estimular o público a assisti-la e consolidar esse movimento no
Brasil. Com esse compromisso, a empresa conseguiu impactar 6 milhões de pessoas
através da Sport TV, sem contar as conquistas junto a comunidade portadora de
deficiência física. (OLIVEIRA, 2009)
A Fiat
Automóveis tem uma história marcada pelos investimentos no esporte e com o slogan
“movidos pela paixão” – com forte identidade com o futebol, a companhia
patrocinou na temporada de 2008, 10 times brasileiros de futebol, nas regiões
Nordeste e Sudeste. Patrocinadora do vôlei do Minas Tênis Clube no histórico
tricampeonato na década de 80 e da vencedora equipe do Cruzeiro em 2003, entre
outras modalidades esportivas, a Fiat conhece bem o significado de associar a
sua marca ao esporte. Nessas duas ocasiões, por exemplo, conseguiu capitalizar
valores como liderança, superação, atitude e união, sem falar de todo o resultado
de exposição da marca mensurado por empresas especializadas. Estimase que o
volume de camisas do Cruzeiro vendidas naquele ano, em todo o país, tenha
chegado a 300 mil. Mesmo que uma parte desse total seja referente às
camisetas
não oficiais, a marca Fiat circulou em todas elas. O ano de 2003 também marcou
a consolidação da liderança em vendas da Fiat Automóveis no mercado brasileiro,
num momento de intensa disputa pela dianteira. Vendeu 341.025 automóveis
comerciais leves, equivalente na ocasião a 25,3% do total de carros emplacados
no país. (RIBEIRO, 2008)
Em 2008,
a Fiat Automóveis estabeleceu uma aproximação com mais de 30 milhões de
torcedores. A montadora patrocinou o Palmeiras, em São Paulo; o Cruzeiro, o
Atlético, o Vila Nova, o América e o Ipatinga, em Minas Gerais; o Bahia, o
Vitória, o Ceará e o Fortaleza no Nordeste. (RIBEIRO, 2008)
A
motivação maior é qualificar e provocar a admiração pela marca, além de estabelecer
um canal de relacionamento. De um modo mais abrangente, está atingindo todos os
públicos sociais e culturais. Em São Paulo, está criando uma aproximação com a
maior comunidade italiana no Brasil, formada por 13 milhões de pessoas, quase a
metade do total de imigrantes e descendentes de italianos no
país. Em
Minas Gerais, o patrocínio às equipes atende a uma motivação do público interno
da empresa. No Nordeste, tem ainda um objetivo comercial para reforçar a participação
da companhia na região. (RIBEIRO, 2008)
Junto a
outras iniciativas de marketing integradas com o Escritório Regional e a Rede
de Concessionárias da Bahia, a Fiat Automóveis elevou sua participação de mercado
de 23,9% em 2004, para 29% em 2007. “Uma pesquisa encomendada pelo Escritório
Regional Recife mostrou que a Fiat é a marca patrocinadora mais lembrada
espontaneamente pelos torcedores baianos, com índice de 24,26%”, ressalta Marco
Antônio. No Ceará, o patrocínio ao Fortaleza e ao Ceará, estampado nas mangas
dos uniformes da equipe, contribuiu para que a montadora aumentasse a
participação de mercado de 21,5% em setembro de 2007 para 30,8% em fevereiro deste
ano. (RIBEIRO, 2008)
No
futebol, a receptividade do público tende a ser ainda maior pela paixão que o
brasileiro tem por esta modalidade. Esporte que movimenta a maior parte da verba
destinada aos patrocinadores esportivos no Brasil (índice estimado em mais de
60% do mercado), o futebol possibilita expressiva visibilidade a uma marca não apenas
por reunir multidões para dentro de um estádio, mas em razão do número cada vez
maior de transmissões esportivas pela TV. Existem ainda de cinco a dez programas
esportivos diários (incluindo as transmissões a cabo) dando exposição frequente
às marcas. (RIBEIRO, 2008).
ATIVIDADE:
Após a leitura do texto e utilizando a internet
como fonte de pesquisa, faça uma pesquisa verificando quais os esportes hoje em
dia recebe mais patrocínio em R$, e quais os maiores valores pagos em
patrocínios aos clubes do futebol brasileiro
Segundo o site da revista Exame, o esporte que lidera em patrocínio é o futebol, com cerca de 420 milhões, em segundo está o vôlei (site estadão), cerca de 49 milhões. A expectativa é que com os eventos da Copa e as Olimpíadas esses valores sofram um considerável aumento. Com relação aos patrocínios destinados aos clubes de futebol, segundo a empresa BDO (empresa de auditoria e consultoria do Brasil), aponta o Palmeiras com R$ 44,6 milhões, seguido do Corinthians com R$ 44,4 milhões. (Jéssica Marcolino Polveiro)
ResponderExcluirDe acordo com o site R7.com.br os times de futebol que mais recebem patrocínio é o Palmeiras com R$44,6 milhôes e o Corinthians com R$44,4 milhôes.Como podemos perceber o futebol é o esporte que mais recebe patrocínio atualmente, os outros esportes não são muito lembrado pois, dizem que o Brasil é o país do futebol, então ele é o esporte que mais recebe patrocínio.
ResponderExcluirNatália Chiaratto
O esporte que mais recebe patrocínio é o futebol,e os 10 clubes que mais recebem por patrocínios são:
ResponderExcluirPalmeiras: R$ 44,6 milhões
Corinthians: R$ 44,4 milhões
Flamengo: R$ 43,9 milhões
Santos: R$ 42 milhões
São Paulo: R$ 30,6 milhões
Internacional: R$ 30,2 milhões
Vasco da Gama: R$ 23,3 milhões
Grêmio: R$ 20,8 milhões
Cruzeiro: R$ 20,5 milhões
São Caetano: R$ 19,4 milhões
(Ieda Tozzi)
O esporte que mais recebe patrocínio realmente é o futebol, e hoje em dia os times que mais recebem dinheiro desse ramo são Corinthians, Santos, Palmeiras e São Paulo. Cada um recebe em média R$45,0 milhões.
ResponderExcluirComo citado a cima o esporte que obtêm maior patrocínio é o futebol. Os maiores valores pagos em patrocínios atualmente aos clubes de futebol brasileiro são:Palmeiras: R$ 44,6 milhões,Corinthians : R$ 44,4 milhões,Flamengo: R$ 43,9 milhões,Santos:R$ 42 milhões.(Regiane Batista)
ResponderExcluiro esporte que mais arrecada no brasile con isso uma pesquisa mostra que cad veiz mais aumente o praticonios pelos markiting ...e um exemplo disso é o corinthianss As receitas do clube subiram 37% em 2011 atingindo R$ 291 milhões, com isso, o clube se mantem desde 2009, na posição de clube que mais arrecada no futebol brasileiro.
ResponderExcluirQuase 70% desse aumento veio da conta dos direitos de transmissão de TV. Em 2010, o clube arrecadou R$ 55 milhões com direitos de transmissão e em 2011 R$ 112 milhões. Isso mostra a dependência do clube com esse tipo de receita e explica em partes porque a TV manda e desmanda no futebol brasileiro.
Outro ponto interessante do balanço é que cifras que são muito importantes para clubes que querem crescer como: bilheteria e marketing (publicidade e patrocínio) estão caindo. No caso do Corinthians, a bilheteria que representou 14% da receita de 2010, em 2011 caiu para 9% e o marketing que já alcançou 27% das receitas no ano de 2009, em 2010 caiu para 22% e em 2011 para 15% do total de receitas obtidas pelo clube.
emerson edson
Sem sombra de dúvidas hoje o esporte se tornou uma grande máquina de ganhar dinheiro. Com grandes e bem feitas ações de marketing pode-se alcançar grande feitos dentro de vários clubes, principalmente o futebol aqui no Brasil.Hoje para a empresa que quiser ver seu logo na camisa do Corinthians terá que desembolsar cerca de 25 a 30 milhões de reais, o Flamengo de 15 a 20 milhões e o São Paulo cerca de 12 a 20 milhões de reais.
ResponderExcluirDiego A. da Silva
Podemos afirmar que o esporte que recebe mais patriocínio atualmente é o futebol. Os times que mais levarão patriocínios são: O Palmeiras que obteve 75 milhões de reais em três anos de patricocínio; O São Paulo obteve 53 milhões de reais para um período de 28 meses.
ResponderExcluir(Maiara Menezes Lopes)
O maior esporte beneficiado com o patrocínio é o Futebol. Os maiores valores atribuídos aos times de futebol brasileiros, segundo o site da Uol em 2007 e depois 2011 são: ( Palmeiras,R$9,5 e R$ 44,6 milhões);(Corinthians, R$ 19,1 e R$ 44,4 milhões); (Flamengo, R$ 16,7 e R$ 43,9 milhões); Santos( R$ 11 e R$ 42 milhões); São Paulo ( R$ 19,6 e R$ 30,6 milhões), entre outros.
ResponderExcluirOutros esportes que recebem um bom patrocínio, além do futebol, são: Vôlei, Basquete e Natação, claro que o nível de patrocínio é bem menor que o futebol.
Gabriela Talarico 2º Secretariado
O esporte que mais possui patrocínio é o futebol e os times que mais receberam patrocínio em 2011 foras: Palmeiras:R$44,6 milhões,Corinthians:R$44,4,milhões
ResponderExcluirFlamengo:R$43,9 milhões,Santos:R$ 42 milhões,São Paulo:R$30,6 milhões,Internacional: R$ 30,2 milhões
Vasco da Gama: R$ 23,3 milhões,Grêmio:R$ 20,8 milhões,Cruzeiro: R$20,5 milhões,São Caetano:R$ 19,4 milhões.
Fonte:http://lista10.org/esportes/os-10-times-que-mais-receberam-patrocinios-em-2011/
Acesso: 23.09.2012
Isabela Dario 2ºSecretariado
Atualmente podemos perceber que o esporte que mais recebe patrocínio é o futebol, pois é um esporte reconhecido mundialmente, e principalmente no nosso País. Segundo o site esporte.uol.com, os clubes faturaram no ano de 2011 cerca de 472 milhões em acordo de publicidade e patrocínio. O site fala também de uma grande surpresa, pois em primeiro lugar no rankig do patrocínio no Brasil estava o Palmeiras.A classificação foi essa:
ResponderExcluirRANKING DO PATROCÍNIO NO BRASIL
2007 2011
Palmeiras 9,5 44,6
Corinthians 19,1 44,4
Flamengo 16,7 43,9
Santos 11,0 42
São Paulo 19,6 30,6
Internacional 10,8 30,2
Vasco da Gama - 23,3
Grêmio 9,3 20,8
Cruzeiro 8,8 20,5
São Caetano 10,6 19,4
Atlético-MG 5,8 18,2
Fluminense 6,4 15,8.
Em suma percebemos então que o futebol é o um esporte de grande influência para despertar nos consumidores o desejo de comprar e obter algo, pois se não fosse viável, as empresa não investiriam tanto assim.