A medida
que a humanidade vai tomando consciência de seu papel social, muito tem-se
questionado acerca da responsabilidade social de algumas empresas, perante o
impacto ambiental negativo decorrente das atividades produtivas e
mercadológicas. O processo de industrialização percorrido pelas nações ao longo
dos últimos séculos, trouxe, de um lado, diversos benefícios econômicos e, de
outro, sérias consequências ambientais. Se é permitido à humanidade usufruir,
nesta era virtual, do conforto proporcionado por uma vasta gama de produtos e
serviços, não se pode esquecer que muitos destes benefícios tiveram um custo
ambiental bastante elevado. Nos últimos anos, os governos de diversos países em
parceria com a iniciativa privada, tem se mobilizado em busca de soluções para
o conflito desenvolvimento econômico & preservação ambiental. O chamado
Desenvolvimento Sustentável, ainda está longe de ser alcançado pelos países e
suas organizações, tendo em vista os inúmeros problemas ambientais decorrentes
das atividades produtivas tais como: efeito estufa, chuva ácida, lixo nuclear,
poluição atmosférica e aquática, entre outros. Exatamente por isto, é preciso
repensar a atividade produtiva e mercadológica, a fim de que se possa encontrar
soluções viáveis para o conflito capital & natureza e também conciliar os
interesses de governos, empresas e sociedade neste processo. E um dos recursos
mercadológicos, que à princípio, permite que as organizações sejam lucrativas e
ao mesmo tempo ambientalmente responsáveis é a implantação do chamado marketing
verde.
O termo marketing verde,
ecológico ou ambiental, surgiu nos anos setenta, quando a AMA (American
Marketing Association) realizou um Workshop com a intenção de discutir o
impacto do marketing sobre o meio ambiente. Após esse evento o Marketing
Ecológico foi assim definido: “O estudo dos aspectos positivos e negativos das
atividades de Marketing em relação à poluição, ao esgotamento de energia e ao
esgotamento dos recursos não renováveis.” Posteriormente, o marketing ambiental
também foi discutido por Kotler que o definiu como sendo: “(...) um movimento
das empresas para criarem e colocarem no mercado produtos ambientalmente
responsáveis em relação ao meio ambiente”. Polonsky, autor de várias obras
sobre o tema, propõe um conceito para o marketing verde, que ele próprio
considera como sendo o conceito mais abrangente: “Marketing Verde ou Ambiental
consiste em todas as atividades desenvolvidas para gerar e facilitar quaisquer
trocas com a intenção de satisfazer os desejos e necessidades dos consumidores,
desde que a satisfação de tais desejos e necessidades ocorra com o mínimo de
impacto negativo sobre o meio ambiente.”
O marketing ecológico consiste, portanto, na prática de todas aquelas atividades inerentes ao marketing, porém, incorporando a preocupação ambiental e contribuindo para : A conscientização ambiental por parte do mercado consumidor
O marketing ecológico consiste, portanto, na prática de todas aquelas atividades inerentes ao marketing, porém, incorporando a preocupação ambiental e contribuindo para : A conscientização ambiental por parte do mercado consumidor
Ao adotar o marketing verde, a organização
deve informar a seus consumidores acerca das vantagens de se adquirir produtos
e serviços ambientalmente responsáveis, de forma a estimular (onde já exista) e
despertar (onde ainda não exista) o desejo do mercado por esta categoria de
produtos. O marketing moderno consiste em criar e ofertar produtos e serviços
capazes de satisfazer os desejos e necessidades dos consumidores. No marketing
verde, os consumidores desejam encontrar a qualidade ambiental nos produtos e
serviços que adquirem. Percebemos assim, que nenhum esforço por parte das
empresas tem sentido, se os consumidores insistirem em continuar consumindo
determinados bens que agridam a natureza. Por exemplo, uma indústria têxtil
pode substituir peles de ursos, ovelhas, tigres e outras espécies por fibras
sintéticas; mas se o desejo dos consumidores for o de continuar adquirindo
vestimentas feitas a partir da pele destes animais, o esforço da organização,
por mais bem intencionado que seja, não causará nenhum impacto positivo sobre a
demanda.
Apesar da importância da flora e
da fauna para gerar produtos que atendam às necessidades dos consumidores,
sabemos que muitas espécies estão em processo de extinção e, portanto, precisam
ser poupadas. A preservação de espécies animais e vegetais quando o marketing
verde é adotado por uma empresa, pode ocorrer de duas formas. A primeira é
quando durante o processo produtivo a empresa não causou danos a estas espécies
ou pelo menos procurou minimizá-los. Podemos citar como exemplo, a L’ácquadi
Fiori, empresa do setor de cosméticos, que garante que seus produtos não são
testados em animais. A segunda forma é quando uma empresa realiza ou patrocina
um projeto com o objetivo de salvaguardar determinada espécie animal em
extinção ou recuperar determinada área ambientalmente degradada. Neste caso,
não há necessidade da empresa que desenvolveu a ação ambiental corretiva, ser a
própria empresa responsável pela degradação ou uma empresa cujas atividades
possam impactar negativamente o meio ambiente. Tal ação pode ser promovida por
qualquer empresa, independentemente do setor econômico do qual ela faça parte,
como é o caso do Unibanco com o programa Unibanco Ecologia, responsável por
patrocinar projetos ecológicos. Contudo, algumas ações ecológicas, em nível de
fortalecimento da imagem institucional, costumam surtir mais efeito quando são
realizadas por empresas cujas atividades estão diretamente relacionadas ao meio
ambiente. Exemplo disto é a MBR (Minerações Brasileiras Reunidas) com a
recuperação da Praça da Liberdade em Belo Horizonte. O fato da empresa ter
literalmente destruído a Serra do Curral deixou-a numa posição desfavorável em
relação à sua imagem no mercado; como pode ser confirmado com as comunidades
adjacentes à área onde a empresa minera. Entretanto, parte desta credibilidade
corporativa perante a opinião pública foi resgatada após a recuperação da
praça, sendo que o trabalho foi muito bem desenvolvido e apreciado pela maioria
da população que teve este importante espaço público revitalizado. Contudo, uma
questão problemática referente ao patrocínio de projetos, e que não pode deixar
de ser considerada, é que assim como ocorre nas outras formas de marketing
institucional como o marketing esportivo e o cultural, em que a organização
somente patrocina o atleta ou o artista que já tem uma certa projeção no
mercado, no marketing verde costuma ocorrer o mesmo. Muitas empresas dão
prioridade a projetos ecológicos que tem como alvo áreas que possuem forte
imagiabilidade e destaque na cidade, como os chamados cartões-postais, quando
nem sempre estas áreas são as prioritárias. Não é raro constatar a existência
de outras áreas, cujo estado de degradação se encontra em nível muito mais
avançado e, portanto, necessitando urgentemente de serem recuperadas. Porém, se
forem áreas periféricas e de pouco destaque dificilmente despertarão a atenção
das empresas. Aliás, as áreas periféricas, devido à maior concentração de
miséria, geralmente são as mais ambientalmente degradadas. Neste caso, o
problema ambiental torna-se difícil de ser resolvido, porque o Poder Público,
que na verdade é o responsável por gerir o meio ambiente, promove ações
paliativas e sem continuidade. Além destes problemas que envolvem o patrocínio
de projetos, existem alguns feitos ecológicos realizados por algumas empresas,
que não passam de cumprimento a determinadas penalidades, aplicadas exatamente
pelo fato delas terem agredido o meio ambiente. Exemplo disto é o de uma empresa
que devastou uma área proibida na capital mineira e por isso foi penalizada
pela PBH, tendo que refazer o plantio das mudas arrancadas por toda a cidade.
Para aqueles que transitam por Belo Horizonte e não sabem do que está por trás
das inúmeras árvores, que exibem a marca da empresa em suas redes de proteção,
pode parecer que esta preocupou-se com a natureza e com a qualidade de vida de
seus consumidores, quando na realidade, o que ocorreu foi o contrário. Este é
um exemplo de penalidade que acabou se transformando numa ferramenta da
propaganda verde. E assim como o marketing não se resume em propaganda (ao
contrário do que muitos pensam),o marketing verde também não está restrito à
propaganda ecológica. No marketing verde, o ideal é que as empresas adotem a
chamada comunicação de atitude, ou seja, divulguem o que elas realmente tem
desenvolvido em prol do meio ambiente e não, o que existe de belo na natureza
para ser explorado em mera campanha publicitária. A despeito disto, muitas
empresas associam suas marcas a imagens ecológicas como: matas, cachoeiras,
pássaros, montanhas etc, sem nada contribuírem para a preservação destes
ecossistemas. Tais empresas, não estão realizando, de fato, o marketing
ecológico, pois suas ações se restringem à mera propaganda. Além disto, as
ações de marketing ambiental devem estar integradas às ações de marketing
social e de marketing de relacionamento, porque o marketing verde propõe uma
abordagem integrada das relações da empresa com seus públicos internos e
externos, buscando assim a satisfação de todos: empresas, consumidores e meio
ambiente.
Se formos analisar o conceito de
escassez na ótica econômica, percebemos que de um lado, temos os recursos
naturais que são limitados e de outro, as necessidades humanas, que são
ilimitadas. Como os recursos são escassos, torna-se uma condição indispensável
ao pleno desenvolvimento econômico de um país, a maximização da eficiência
produtiva através da correta alocação destes recursos para satisfazer as
demandas sociais, que como já vimos, estão em constante evolução. Contudo,
sabemos que exatamente por estes recursos serem escassos, eles devem ser
racionalmente utilizados de modo que não se esgotem rapidamente, o que
prejudicaria a própria capacidade econômica e também as condições que geram e
preservam a vida no planeta. Assim, quando uma empresa adquire consciência
preservacionista e resolve implantar o marketing verde, ela muda sua postura
face às questões ambientais, pois entende que qualquer ação desenvolvida hoje
no sentido de preservar os recursos escassos, trará no futuro, além de
benefícios à natureza e à sociedade, vantagens à própria organização. Entre
estas vantagens, podemos citar algumas, somente para efeito de exemplificação:
redução dos custos de produção através da utilização de materiais e resíduos
reciclados; redução de desperdícios; redução dos custos incorridos em multas
pelo desrespeito a algumas normas ambientais; aumento de competitividade no
mercado podendo, inclusive, canalizar o montante economizado a longo prazo para
investimentos em outras atividades.
A incorporação de características
ambientais aos produtos é uma tarefa que envolve, em alguns casos, mudanças drásticas
no processo produtivo, visando o abandono de tudo aquilo que possa comprometer
a qualidade ambiental do que está sendo produzido. O controle do processo
produtivo no Marketing Ecológicoenvolve a análise de todo o ciclo de vida dos
produtos, desde sua produção, embalagem, transporte e consumo até sua
utilização e posterior descarte. Isto significa que durante todas as etapas do
ciclo de vida de um produto, seus impactos ambientalmente negativos foram
avaliados e corrigidos para que ele se tornasse não somente mais saudável para
o consumo, como também menos agressivo ao meio ambiente. Para isso, são
controladas as formas como as matérias-primas são extraídas da natureza e as
formas como elas são trabalhadas no processo produtivo, tendo em vista a redução
da emissão de poluentes para o meio ambiente. O produto final, também deve ter
qualidade ambiental agregada, sendo um produto não poluente e que, além de não
provocar danos à saúde das pessoas, quando de sua utilização, também não
provocará efeitos ambientais negativos, quando de seu descarte.
Enfim, o marketing ecológico envolve a adoção de diversas práticas preservacionistas, por parte das organizações, visando a eliminação ou, pelo menos, redução dos danos ecológicos em todas as fases do ciclo de vida dos produtos.
Enfim, o marketing ecológico envolve a adoção de diversas práticas preservacionistas, por parte das organizações, visando a eliminação ou, pelo menos, redução dos danos ecológicos em todas as fases do ciclo de vida dos produtos.
A COMUNICAÇÃO VERDE DAS EMPRESAS
O objetivo principal da
comunicação verde é mostrar ao consumidor que um artigo ecologicamente correto,
é também mais saudável para o consumo, a partir do momento em que reduzindo-se
os danos ambientais, a qualidade de vida das pessoas, indiretamente, sofre
melhorias. Ou seja, no Marketing Verde, a empresa divulga o que tem feito em
prol do meio ambiente e, desse modo, procura sensibilizar o consumidor para que
ele também participe deste processo, já que a responsabilidade de preservar os
recursos escassos é de todos.
Vejamos alguns exemplos de
mensagens informativas e educativas que os fabricantes poderiam incluir nos
rótulos de seus produtos:
“Esta embalagem é biodegradável. Apesar disso, você deve descartá-la em um local adequado...”
“Não jogue sua latinha no chão pois ela pode ser reciclada. Procure em sua cidade um posto de coleta .....”
“ Você sabia que o vidro é 100 % reciclável? Se você deseja contribuir para a coletiva seletiva de lixo, procure em sua cidade....”
“ Nosso produto não contém CFC´s. Saiba aqui o que o CFC pode causar ao meio ambiente e à sua saúde...”
“Veja o que acontece com a natureza toda vez que você joga lixo no chão....”
“Nossas lâmpadas foram fabricadas....Saiba mais como economizar energia.... “
“Nosso produto possui um rótulo ecológico. Isto significa que ele foi desenvolvido.....”
“Esta embalagem é foto degradável. Isto quer dizer que....”
Num país como o Brasil, marcado por uma baixa distribuição de renda e por diversos planos econômicos malsucedidos, que deixaram o mercado em situação instável, os consumidores ainda têm orientado seus hábitos de consumo de acordo com a melhor relação-custo benefício que um artigo pode trazer. Pesquisas indicam que as motivações consumistas em nosso contexto socioeconômico ainda não abarcam completamente a qualidade ambiental dos produtos - quando comparadas ao fator “preço”, apesar de uma pequena parcela do mercado já começar a se preocupar com a questão ambiental. Assim torna-se difícil transplantar certos conceitos como o do Green Marketing para a nossa cultura, sendo de extrema importância esclarecer que o maior lucro do marketing ambiental vem a longo prazo, com a adoção da referida comunicação de atitude. Nesta a imagem das empresas será fortalecida perante um mercado que já tem consciência das questões ecológicas.
“Esta embalagem é biodegradável. Apesar disso, você deve descartá-la em um local adequado...”
“Não jogue sua latinha no chão pois ela pode ser reciclada. Procure em sua cidade um posto de coleta .....”
“ Você sabia que o vidro é 100 % reciclável? Se você deseja contribuir para a coletiva seletiva de lixo, procure em sua cidade....”
“ Nosso produto não contém CFC´s. Saiba aqui o que o CFC pode causar ao meio ambiente e à sua saúde...”
“Veja o que acontece com a natureza toda vez que você joga lixo no chão....”
“Nossas lâmpadas foram fabricadas....Saiba mais como economizar energia.... “
“Nosso produto possui um rótulo ecológico. Isto significa que ele foi desenvolvido.....”
“Esta embalagem é foto degradável. Isto quer dizer que....”
Num país como o Brasil, marcado por uma baixa distribuição de renda e por diversos planos econômicos malsucedidos, que deixaram o mercado em situação instável, os consumidores ainda têm orientado seus hábitos de consumo de acordo com a melhor relação-custo benefício que um artigo pode trazer. Pesquisas indicam que as motivações consumistas em nosso contexto socioeconômico ainda não abarcam completamente a qualidade ambiental dos produtos - quando comparadas ao fator “preço”, apesar de uma pequena parcela do mercado já começar a se preocupar com a questão ambiental. Assim torna-se difícil transplantar certos conceitos como o do Green Marketing para a nossa cultura, sendo de extrema importância esclarecer que o maior lucro do marketing ambiental vem a longo prazo, com a adoção da referida comunicação de atitude. Nesta a imagem das empresas será fortalecida perante um mercado que já tem consciência das questões ecológicas.
CONCLUSÃO
Não basta os fabricantes serem verdes, se o
consumidor final ainda estiver limitado pelo fator renda no momento da
aquisição dos produtos. O mercado para os produtos ecológicos ainda é
constituído por uma elite que se preocupa com a natureza e com a saúde ao mesmo
tempo em que possui condições financeiras para optar por empresas e produtos
ambientalmente responsáveis. Assim, tentar usar a comunicação de marketing verde
de forma persuasiva constitui um equívoco, pois seu caráter é muito mais de
educação ambiental do que mero estímulo à compra imediata.
No Brasil, o lucro através da venda de produtos com eco qualidade será uma consequência da mudança de valores por parte das organizações e seus mercados. A educação ambiental assume um importante papel como uma ferramenta do marketing verde capaz de fazer o mercado internalizar mensagens de conteúdo informativo e participar do processo de construção das relações de troca do futuro, onde produtos existirão não somente para satisfazer as necessidades e expectativas humanas, mas também as necessidades da natureza em todas as suas formas.
No Brasil, o lucro através da venda de produtos com eco qualidade será uma consequência da mudança de valores por parte das organizações e seus mercados. A educação ambiental assume um importante papel como uma ferramenta do marketing verde capaz de fazer o mercado internalizar mensagens de conteúdo informativo e participar do processo de construção das relações de troca do futuro, onde produtos existirão não somente para satisfazer as necessidades e expectativas humanas, mas também as necessidades da natureza em todas as suas formas.
ATIVIDADE
Após a conclusão da leitura do material, utilizando a internet como fonte de pesquisa, apresente um exemplo de empresa que desenvolve o "marketing verde" ou "marketing sustentável".
Dentro do marketing ecológico, uma das principais e mais conhecidas empresas que aderiram a causa foi a Ipê. Com a campanha onde ela se propõe a plantar mudas de árvores e as pessoas não gastariam nada mais com isso, deixa claro que a empresa aproveitou o o momento externo e a onda de sobre o ser 100% "verde", e usando em suas propagandas mostra claramente as vantagens e o porque de comprar o seu produto ecologicamente correto - Parte narrativa da propaganda “ O conforto de hoje provoca efeitos na natureza. Pensando nisso, a Ypê vai plantar milhares de árvores para ajudar a melhorar o mundo, e você não vai gastar nada a mais com isso. Compre Ypê, a gente planta árvores para você.”. Com isso a empresa agrega a ela valores a sua marca, e passa ao consumidor que é um empresa que se preocupa com mo meio ambiente.
ResponderExcluirDiego A. da Silva
Podemos notar que várias marcas de produtos que usamos diariamente estão pensando em "socorrer" o meio ambiente, um exemplo é a marca Bom Bril (esponja de aço), eles criaram o "Bom Bril eco" depois de usado ele enferruja, vira pó e some; já as esponjas comuns não dão brilho, juntam bactérias e poluem o meio ambiente são "biodesagradáveis"; isso é um incentivo para as pessoas comprarem o produto e ajudar o meio ambiente - marketing sustentável!
ResponderExcluirNatália Chiaratto
Dentre as empresas que desenvolvem marketing sustentável, temos o Grupo Pão de Açúcar que trabalha pelo desenvolvimento sustentável do Brasil, sendo os seus três principais eixos de desempenho – econômico, social e ambiental, seus pilares de atuação. Em sua dimensão ambiental o grupo mantém um estreito relacionamento com as comunidades locais promovendo o uso sustentável da biodiversidade. Apóia o comércio e a produção sustentável, valorizando produtos que tenham certificação, rastreabilidade e procedência comprovada, no que se referem à agricultura, agronegócios, pecuária, indústria madeireira, entre outros. (Jéssica Marcolino Polveiro)
ResponderExcluirAtualmente podemos ver que empresas famosas tem investido no marketing sustentável, dentre estas podemos citar a natura, que uma das linhas mais forte é a natura ekos, ao qual esta busca na biodiversidade brasileira as matérias-primas que compõem suas fórmulas. Assim, folhas, frutos, amêndoas, sementes e raízes da flora mais diversa do planeta passam a ser conhecidos como ativos, pois se tornam os principais ingredientes de shampoos, condicionadores, sabonetes, hidratantes, óleos e frescores do vasto portfólio da marca. Assim através do marketing sustentável a natura firmou sua marca conquistando clientes que também valorizam a sustentabilidade.
ResponderExcluirConforme já citado a empresa Natura.
ResponderExcluirUm dos principais vetores de inovação da Natura é o uso sustentável da biodiversidade. A empresa traduz esse conceito com a criação e o desenvolvimento de novos produtos utilizando espécies nativas e exóticas, com o uso de modelos ecológicos de produção vegetal, com o programa de certificação de insumos e em parcerias com comunidades fornecedoras.
Outros exemplos:
• Adoção da Tabela ambiental - publicada nos produtos,traz informações sobre o impacto ambiental de cada item.
• Não são realizados testes em animais.
• Vegetalização dos produtos - substituição de matérias-primas animal e mineral por vegetal.
• Utilização de álcool orgânico - substituição do álcool comum pelo orgânico certificado;
• Programa Carbono Neutro - redução e compensação das emissões calculadas com base na cadeia produtiva desde a extração da matéria prima até o descarte final pelo consumidor.
(Tereza Cristina Sartorelli)
Com a conscientização da humanidade sobre o seu papel social, a implementação de ações sustentáveis por parte das empresas acabam tendo uma grande influência. Entretanto essas ações devem interessar os consumidores não somente pelo papel ambiental que possui mas também por atender as suas necessidades. Um exemplo desse tipo de empresa é Philips, que contém diversos meios sustentáveis, como por exemplo: produtos que consomem menos energia; diminuição de resíduos da produção; redução de substâncias perigosas utilizadas na produção, reciclagem e descarte final dos produtos.
ResponderExcluirRegiane Batista
Podemos notar que várias empresas estão se adaptando a sustentabilidade para um meio ambiente melhor. Temos como exemplo a empresa Faber-Castell, pois a mesma mantém um compromisso com meio ambiente de diversas formas. Alguns dos produtos da empresa é o EcoLápis que contribuem para a pureza do ar que respiramos. É por esta razão que a empresa desenvolveu e implantou o Projeto Arboris, para garantir a preservação e incrementar a mata nativa presente em seus parques florestais, além de auxiliar na conservação dos solos e águas. Todas as empresas como a própria citada tem o campo de atuação do marketing verde que diz respeito às organizações que buscam associarem a imagem corporativa ou de marca a uma ética ambiental, que buscam o desenvolvimento de serviços, produtos e processos de manufatura ambientalmente saudáveis e que tenham o intuito de satisfazer as necessidades dos consumidores, no sentido de manter uma alta qualidade de vida sem prejudicar o meio ambiente.
ResponderExcluir(Maiara Menezes Lopes)
Muitas empresas hoje,estão visando o marketing verde,assim como as ja citadas ipê,natura,faber castell e entre outras, temos tbm a Coca-cola que desde de março de 2010 vem fabricando a PlantBottle é a primeira garrafa PET feita parcialmente de material de origem vegetal
ResponderExcluir• Etanol da cana-de-açúcar substitui parte do petróleo como insumo na nova embalagem
• PlantBottle reduz em até 25% as emissões de CO² e impulsiona o setor sucroenergético do Brasil.
A Coca-Cola Brasil dá o primeiro passo rumo à garrafa sustentável do futuro e torna-se pioneira no lançamento da PlantBottle na América Latina. Trata-se de uma embalagem revolucionária, feita de PET no qual o etanol da cana-de-açúcar substitui parte do petróleo utilizado como insumo. Por ter origem parcialmente vegetal - 30% à base da planta -, a novidade reduzirá a dependência da empresa em relação aos recursos não-renováveis, além de diminuir em até 25% as emissões de CO2.
Sem mudança de propriedades químicas, cor, peso ou aparência em relação ao PET convencional, a PlantBottle é 100% reciclável e já entra na cadeia de reaproveitamento de materiais consolidada no País desde sua chegada ao mercado.
A cana-de-açúcar utilizada para produzir as garrafas PlantBottle provém de fornecedores auditados, que utilizam essencialmente a irrigação natural (chuva) e a colheita mecânica. No Brasil, 99,7% dos campos de cana-de-açúcar estão a pelo menos 2.000 km da Amazônia.
A Coca-Cola Global, assim como a Unica, trabalha com o WWF no programa Better Sugar Initiative, que busca reduzir impactos ambientais e sociais da produção de cana e seu processamento primário. A empresa também aderiu à Sustainable Agriculture Initiative, criada pela indústria alimentar para compartilhar conhecimentos e apoiar o desenvolvimento e implementação de normas internacionais, que envolvam a cadeia de suprimentos agrícolas em direção a uma agricultura sustentável.
Seguindo uma política mundial da empresa baseada em três “Rs” - Reciclar, Reduzir e Reutilizar -, delineada na plataforma de sutentabilidade Viva Positivamente, o lançamento da garrafa também está alinhado com a campanha “Consumo Consciente de Embalagens”, no Ministério do Meio Ambiente. A campanha oficial tem cunho educacional e sugere atitudes e boas práticas para consumidores e empresas no sentido do uso cada vez mais racional, consciente e responsável das embalagens.
(Jéssica Fernandes Rodrigues 1ºADM)
Deacordo com a leitura podemos perceber a importancia do marketing verde e sustentavel para o nosso planeta.
ResponderExcluirTer uma empresa nao so se basea no lucro adquirido e sim em varios termos, e um deles é a responsabilidade com o meio ambiente, pois se voçê nao se preocupar chegara uma hora que voçê nao terar mais materia prima para continuar produzindo.
Uma empresa que se preocupa com isso é a NATURA, com os seus produtos de beleza.
São produtos que para muitos podem ser ate com um preço não muito acessivo, pois uma porcentagem de suas vendas são revertida para o meio ambiente.
A sua materia prima é adquirida da natureza, por isso todo esse exemplo de conciencia.
(geane de melo)
O marketing pessoal nunca esteve tão na "moda" como nos dias atuais.Vemos em entrevistas ,propaganda, jornais, em todo tipo de objeto de comunicação ,empresas fazendo seu marketing verde. Sempre vemos no comercial do detergente IPÊ que a cada produto vendido uma Ávore é plantada.A NATURA é outro exemplo, seus produtos são todos provenientes da natureza,é um processo trabalhos onde em certos casos depende dos ribeirinhos e até índios para adentrar a mata e realizar todo um processo inicial de colheita... A Fazenda Quinta da Estância Grande, de Viamão,faz uso do projeto carbono free,onde N empresas estão usando o mesmo, suas atividades emitem cerca de 220 toneladas de carbono, a neutralização é feita com o plantio de árvores na proprieda, formando trilhas ecológicas.
ResponderExcluirO problema atual do Marketing verde é que seus produtos interferem no preço final do produto, e a população não pensa muito nos impactos daquele produto gerado na natureza, mas sim com o preço, mas tudo é questão de desenvolver essa cultura ,já tão existente na Europa,O desafio atual da comunicação e do marketing é conduzir ações de forma sustentável, despertando a consciência socioambiental.
(Julio Almeida)
http://www.bandup.com.br/
ResponderExcluirA Bandup é uma empresa que está sempre procurando utilizar do marketing verde, e ações ecológicas, e faz isso através de parcerias com órgãos federais, como por exemplo, o IBF.
Otto Henrique Silva Ferreira
A Unilever foi eleita a empresa sustentável do ano pelo Guia EXAME Sustentabilidade 2011,o exemplo de inovação mais recente foi o lançamento da versão líquida do sabão Omo que, por ser mais concentrada, já ajudou a economizar água e evitou a emissão de 130 mil toneladas de carbono da atmosfera. O objetivo da empresa agora é emitir em 2012 a mesma quantidade de dióxido de carbono que emitia em 2007 ou menos.a Unilever também se destaca pelo comprometimento com a saúde e o bem-estar de seus consumidores. A empresa já retirou 77 milhões de quilos de açúcar, sal, gorduras saturadas e gorduras trans de sua linha de produtos alimentares. “Os consumidores estão atentos e preocupados com as questões ambientais e eles reconhecem as empresas que trabalham pela sustentabilidade”,
ResponderExcluirfonte: http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias
á 10 anos, a Natura lançava Ekos, uma marca com um modelo pioneiro de fazer negócios de forma sustentável. A marca foi à natureza buscar ativos da biodiversidade brasileira e aprendeu como unir seu uso tradicional com o conhecimento científico para transformá-los em produtos inovadores, com sensoriais inéditos e que respeitam o meio ambiente.
ResponderExcluirAo longo desses anos, somente com Natura Ekos, foram feitas parcerias com 19 comunidades, abrangendo 1.714 famílias. A linha utiliza 14 ativos da biodiversidade brasileira, cujo fornecimento e repartição de benefícios geraram, ao longo desses anos, mais de R$ 8,5 milhões em recursos. Dessa forma, Natura Ekos apoia o desenvolvimento social, o fortalecimento da economia e o cuidado com o meio-ambiente nas comunidades.
Em 2010, a marca inaugura o seu maior projeto de sustentabilidade: são novos sabonetes de murumuru, cupuaçu, maracujá e cacau, com 20% a 50% de óleo da biodiversidade brasileira, extraídos de ativos comprados de oito novas comunidades. Com isso, a empresa passa a beneficiar mais 263 famílias e dobra os recursos financeiros revertidos por ano.
“Em 2009, revertemos R$ 1,3 milhão ao ano para todas as comunidades fornecedoras de Natura Ekos e, com os novos sabonetes, passamos a reverter R$ 2,6 milhões. Além de valorizar os ativos da biodiversidade, mantendo a floresta em pé, nós nos preocupamos também com as comunidades parceiras, em nos relacionar com elas de forma ética e justa”, explica Gilberto Xandó, diretor de Unidade de Negócio. “Aumentar a concentração de óleos, chegando a 20% a 50%, significa conseguir criar sabonetes únicos nos formatos e nas sensações que despertam na pele. São sabonetes que valorizam a nossa cultura e preservam espécies da nossa floresta”.
Para chegar nesse resultado, a Natura levou cerca de dois anos, entre mapeamento das comunidades, capacitação, articulação de parcerias e desenvolvimento dos produtos. São oito novas comunidades: Camta colhe cupuaçu e maracujá; Caepim, Jauari, Coomar, Cofruta, Cart e Santo Antônio do Tauá fornecem murumuru; e Copoam, cacau. Todas as comunidades fornecedoras de ativos para os novos sabonetes priorizam sistemas de manejo agroflorestal e de baixo impacto ambiental. O cacau utilizado nos sabonetes vem de plantação orgânica certificada, e o maracujá, do reaproveitamento do resíduo da fabricação de suco. Com a utilização do cupuaçu nos novos sabonetes, preservam-se 100 km² de Floresta Amazônica. Já o murumuru conserva 3 mil árvores em pé.
(emerson edson camargo da silva )
Após a leitura do texto realizei uma pesquisa a respeito de marketing sustentável em alguma empresa contei uma ação feita na Nestlé que e a seguinte:
ResponderExcluirSustentabilidade de ponta a ponta, na nova embalagem da Pureza Vital
Uma garrafa PET mais resistente, com menos material e que beneficia o meio ambiente .
A Nestlé foi um dos grandes fornecedores convidados pelo Walmart a participar do projeto
“Sustentabilidade de ponta a ponta” (End to End) que incentivou a diminuição dos impactos socioambientais de alguns produtos vendidos na rede, por meio de alterações significativas no ciclo de vida desses produtos.
O projeto contemplou toda a linha de águas Pureza Vital com foco nas embalagens PET. Com a adoção de tecnologias avançadas de embalagem que permitem utilizar menos material, garantindo a resistência, obteve-se uma redução do consumo de plástico, sendo 36% na massa das tampas das garrafas e 3% na redução das garrafas de 1,5 litros.
A nova embalagem não recebe nenhum pigmento o que facilita a reciclagem das garrafas e tampas, cujo valor comercial chega a ser até 30% maior quando comparado ao material pigmentado, beneficiando o meio ambiente e agregando valor na cadeia pós-consumo. A economia de custos gerada por essa otimização de processos foi repassada para o consumidor e a técnica, utilizada nas demais embalagens PET da Empresa. Todo processo foi apoiado pelo CETEA – Centro de Tecnologia de Embalagens.
Isabela 2º Secretariado.
O Marketing Verde não é apenas mostrar que a empresa se preocupa com o meio ambiente. Vai além disso. É divulgar a ideia de que todos podem colaborar com as gerações seguintes, usufruindo de produtos que não desgaste os recursos já existentes. Possuir um Marketing verde é produzir e ter consciência dos efeitos que tal produção pode ter pra si mesmo, pro meio em que vive e para todas as gerações seguintes.
ResponderExcluirComo exemplo de Marketing Verde temos a empresa Motorola. Segundo o site citado a baixo, a empresa, foi reconhecida pelos seus atos sustentáveis durante seis anos consecutivos.
Segundo o vice-presidente, Karen Tandy:
“Para contribuir com a construção de um mundo mais sustentável, investimos em comunidades carentes e apoiamos programas que tornam as disciplinas de Ciência, Matemática e Engenharia mais acessíveis e atraentes para os jovens. Atuamos de forma constante para reduzir as emissões de carbono geradas nos processos de fabricação, melhorar o perfil ambiental de nossos produtos, ajudar os clientes a ser mais ‘verdes’ e melhorar as condições socioambientais em nossa cadeia de suprimentos."
A Motorola lançou um aparelho celular com 25% de sua estrutura externa feita com garrafa PET reciclada. O MOTO W233 Eco é o primeiro produto da categoria com o certificado Carbonfree, selo emitido pela Carbonfound.org, que garante que o produto compense as emissões de carbono (no seu processo de fabricação, distribuição e uso) com investimentos em projetos de preservação ambiental.
Queria ressaltar que muitas vezes o Marketing verde não é de relevância para o consumidor. Eu mesma, antes de ter o conhecimento maior sobre tais ações, possuía esse celular e não sabia dessa prática sustentável. Apesar dessa prática ser bem comum hoje em dia, em minha opinião deveria ser mais abrangente, utilizando meios que fizessem o consumidor aderirem a mesma ideia, com meios que transmitissem ações sustentáveis, de optarem por produtos com pensamento ecológico.
Algumas outras empresas que praticam a ideia: Braskem, Itaú, CPFl, Natura, entre outras.
Site de pesquisa: http://greenpedia.greenvana.com/empresa/motorola
Gabriela Talarico 2º Secretariado
Empresas como Tang, Danone e Pritt focam em conteúdo sobre o meio ambiente e desenvolvem oficinas, brigadas de reciclagem e jogos educativos para o público menor de 12 anos.
ResponderExcluirhttp://2020sustentavelmktverde.blogspot.com.br/
Produtos orgânicos da Taeq, marca própria do Pão de Açúcar. Embalagem substitui isopor por bandeja biodegradável de fécula de mandioca.
Duas empresas brasileiras a Natura e o grupo Pão de Açúcar foram destacadas no relatório Talk the Walk, um estudo elaborado pelo Pacto Global (uma iniciativa da ONU em prol da responsabilidade social), Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas e a consultoria francesa Utopies.
A empresa de cosméticos é uma das cinco citadas como pioneiras do marketing verde no mundo. No caso da rede de hipermercados, o relatório menciona, no capítulo sobre as grandes empresas, o projeto Caras do Brasil, iniciativa do Pão de Açúcar que consiste em colocar produtos de pequenos agricultores à disposição dos consumidores. O projeto é citado como uma das dez iniciativas de grandes empresas, que, segundo o estudo, ainda não utilizam o marketing verde em larga escala, mas já flertam com a proposta.
O estudo mostra ainda que ao utilizar o chamado marketing verde — estratégia publicitária que visa cooptar consumidores que levam em conta causas ambientais e sociais —, as empresas gastam menos por trabalhar próximo a organizações da sociedade civil, ser o foco de atenção crescente da mídia e ainda por atrair o apoio voluntário de formadores de opinião.
Para o estudo “Talk the Walk”, o marketing verde é viável economicamente — em particular para empresas que não dispõem de grande somas para publicidade — porque as ações social e ambientalmente responsáveis são cada vez mais discutidas na sociedade, o que agrega valor ao produto e à empresa.
Além disso, o estudo apresenta uma pesquisa que afirma que 70% dos consumidores gostariam de consumir produtos socialmente corretos e só não o fazem mais freqüentemente por falta de informação.
Fonte: PNUD.
(Ieda Tozzi)